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Economia solidária: entenda como funciona

Economia solidária

Você já ouviu falar em economia solidária? Esse termo se refere há uma maneira diferente de fazer a gerência dos recursos humanos de uma empresa, tendo como intuito principal diminuir as desigualdades sociais. Poucas pessoas conhecem o termo e entendem o que ele significa, sendo basicamente conhecido pelas pessoas que o colocam em prática. No entanto, buscar ficar por dentro dessa nova modalidade para os recursos humanos pode te fazer ficar à frente de seus concorrentes e também contribuir para um crescimento mais igual dentro de sua empresa.

Se você busca mais conhecimento e também está sempre querendo contribuir para uma melhoria entre a relação com as pessoas de uma empresa, poderá se beneficiar da economia solidária. A seguir, entenda do que se trata e confira todos os detalhes.

O que é a Economia Solidária

A Economia Solidária nada mais é do que uma maneira diferenciada e autônoma de conduzir os recursos humanos de uma empresa, a fim de diminuir as desigualdades sociais a médio e longo prazo. Através dessa prática, é possível repensar a relação de sua empresa com os lucros, contribuindo para que todo o trabalho se transforme em um benefício para a sociedade como um todo, ao invés de beneficiar somente uma parte.

Atualmente vivemos uma economia competitiva, onde somente os ganhadores acumulam certas vantagens. Através da economia solidária, não há nenhum tipo de competição entre os envolvidos. A economia solidária só pode ser realizada de forma eficaz se a sua organização for realizada de forma igual entre todos os envolvidos, para realizar as atividades de produção, comercialização, consumo e até mesmo de poupar.

Nas empresas que já adotaram o sistema de economia solidária, todos os sócios possuem a mesma parcela do capital e o mesmo direito de voto nas decisões. Todos ganham por igual com o desempenho da empresa e não há nenhum tipo de competição.

Na prática, como funciona a Economia Solidária

Outro fator muito importante na Economia Solidária é como é realizado o pagamento dos funcionários. Nas empresas que adotam o sistema de economia solidária, os sócios não possuem um salário, mas fazem uma retirada mensal que varia de acordo com o lucro do mês. Os próprios sócios decidem por meio de uma assembleia se o valor retirado deverá ser igual para todos ou diferente.

Às vezes é comum impor um limite entre o valor mínimo e máximo de retirada, além de ser mais comum o trabalho mental receber mais do que o trabalho manual. Como o objetivo é sempre priorizar a cooperação, tudo é decidido em conjunto entre os sócios e da forma mais justa possível para todos.

Economia Solidária: como a empresa lida com o lucro

A principal diferença de uma empresa que possui a economia solidária é, de fato, a relação dela com o lucro e como o dividem. Empresas capitalistas definem os salários com o objetivo de maximizar os lucros, pois geralmente quem dirige a empresa visa sempre ter um lucro maior e não quer ser afetado caso a empresa tenha uma taxa de lucro menor.

Em uma empresa solidária, o valor das retiradas é decidido pelos sócios que irão focar em oferecer boas retiradas para todos os funcionários, principalmente para aqueles que geralmente recebem menos. O que acontece ainda é que nas cooperativas, aquilo que sobra, vai para um destino que é definido em assembleias. O mais comum é que uma parte do lucro vá para um fundo de educação ou fundos de investimentos divisíveis ou indivisíveis. Se sobrar ainda outra parte, acontece de ser dividido em dinheiro entre os sócios por igual, pela contribuição que deu para a cooperativa ou por algum outro critério.

Principais características da Economia Solidária

Existem algumas características que são essenciais da Economia Solidária e que devem estar presentes nas empresas que desejam adotar o sistema. Por exemplo, a cooperação é uma das principais características. É preciso que os sócios tenham interesses em comum e objetivos, sendo capazes de unir seus esforços para atingir tais metas. É também necessário que todos queiram e contribuam para a partilha igualitária dos lucros.

A autogestão também é uma característica bem comum, sendo que os próprios sócios é quem devem participar dos processos de trabalho e das definições de estratégias, assim como da coordenação de todas as ações.

A solidariedade também não deixa de ser uma peça fundamental para quem deseja adotar esse sistema em sua empresa. A solidariedade em sua empresa pode ser expressada de várias maneiras: distribuindo corretamente os resultados que foram obtidos, na distribuição das oportunidades para melhorar a condição de vida de todos os participantes, ao querer obter um ambiente mais saudável para todos e através de várias outras práticas.

Buscando mais sobre a economia solidária e entendo como ela funciona, você verá como poderá colocá-la em prática na sua própria empresa.

Economia Solidária no Brasil

A Economia Solidária também está presente no Brasil e vem crescendo bastante nos últimos anos devido a alguns fatores. Principalmente pelo fato de muitos trabalhadores estarem mais resistentes ao desemprego urbano e a desocupação rural que são resultados negativos da globalização causada pelas empresas capitalistas.

Já existem várias iniciativas de economia mais popular, como é o caso dos vendedores ambulantes e até mesmo dos flanelinhas. Na última década, houve uma crescente organização de Economia Solidária em nosso país no formato de um movimento, atingindo mais e mais pessoas.

Atualmente existe até mesmo o Fórum Brasileiro de Economia Solidária que tem o intuito de ajudar o desenvolvimento de empreendimentos solidários, entidades de assessoria e também gestores públicos envolvidos com esse sistema. Os empreendimentos solidários são as diversas formas pelas quais a economia solidária se manifesta, até mesmo agricultores familiares.

Economia Solidária

A economia solidária pode ser o sistema ideal para você criar a sua empresa, mas não pense que é fácil. É necessário estudar bastante para entender melhor como funciona e saber exatamente quais práticas adotar com seus sócios e funcionários. Se mais

empresas aderirem à economia solidária, poderemos ter um mundo mais justo e igual para todos.

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